quarta-feira, 14 de maio de 2008

Fenda Universal

dezassete degraus somados,
ambos perderam a conta em alguns tombos.
ausentes de xeque-mates alheios,
mas absorvidos na analogia de apressados batimentos.
"..só desafios" - encorralados!
não foi por arrasto. não foi grátis..

abraçados no covil de feras, covil de palhaços.
folheamos o brinde deste novo voo.
nuvens sobrepoe outras nuvens, e palhaços engasgam se na falta de piada,
e assim andam eles, à procura da próxima fenda universal..

4 comentários:

inês rafael disse...

obrigada pelo poema, obrigada mesmo. está no meu porta moedas.

tu sabes (L)

da tua nuvenzinha *

inês rafael disse...

Coisa de Bastidor de Circo.
Simbolismo.
Só tu percebes este circo afinal é um "adorável egoísmo" como tu dizes.

Inês Branco disse...

Está muito bonito dihem.

[]

António Dias disse...

Meia vida, meio rio.
Caro irmão, a fenda não é pra nós...

Bestas indomaveis habitam em nós.
Afinal vivemos só por querer ser um Ser?!

Ainda por cima és uma besta que sabe escrever.